A poupança do Banco do Brasil, assim como dos demais bancos tradicionais, é um dos produtos financeiros mais populares do país. Esse investimento em renda fixa tem como principal função auxiliar os clientes a organizar a sua vida financeira e proporcionar a possibilidade de fazer seu dinheiro render.
Conforme divulgado pela própria instituição, todos os 74 milhões de correntistas do Banco do Brasil já possuem uma poupança vinculada à sua conta corrente. Para usar esse recurso, basta fazer o primeiro depósito ou transferência.
Recentemente, a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central sobre a redução da Taxa Selic tem gerado grandes discussões.
Redução da Taxa Selic e seus efeitos na poupança
Em julho deste ano, o COPOM decretou a redução da Taxa Selic em 0,25 ponto percentual, baixando-a de 10,75% para 10,50% ao ano.
Essa mudança pode ser vantajosa para quem depende de linhas de crédito e empréstimos, mas afeta negativamente os investidores de poupança. Isso ocorre porque a poupança, como todo investimento de renda fixa, tem a taxa Selic como base para determinar seus rendimentos.
O rendimento do dinheiro aplicado na poupança do Banco do Brasil segue as mesmas regras de qualquer outra poupança comum. Esse rendimento é creditado na data-base, também conhecida como “aniversário”, que corresponde ao dia em que o depósito ou transferência foi feito.
O valor do rendimento é creditado na mesma data ou no dia útil subsequente. Esse processo ocorre mensalmente para pessoas físicas e a cada três meses para pessoas jurídicas.
Por que a poupança está perdendo atratividade?
Além da poupança, aplicações que seguem a remuneração do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também são afetadas pela queda da Selic.
O problema principal é que a caderneta de poupança, entre todos os investimentos, acaba ficando cada vez mais para trás. Outros investimentos do segmento, principalmente de fintechs e bancos médios, costumam oferecer um retorno acima da inflação, tornando-se mais atrativos.
De acordo com o portal UOL Economia, a queda da Selic impacta negativamente não só a poupança, mas também o Tesouro Selic, um título público federal que acompanha a taxa básica de juros.
Para ilustrar, uma aplicação de R$ 1.000 na poupança durante seis meses rende R$ 1.036,19, enquanto um investimento equivalente em um CDB de um banco grande rende R$ 1.035,64 no mesmo período. Em 30 meses, a poupança renderia cerca de R$ 1.194,56.
Existem alternativas mais vantajosas?
Sim, existem! Neste cenário, a melhor opção no país acabaram sendo os CDBs de bancos médios, que oferecem uma remuneração média de 110% do CDI. Nesse caso, os mesmos R$ 1.000 renderiam R$ 1.043,39 em seis meses e R$ 1.261,11 em 30 meses.
Comparando ganhos entre poupança, Tesouro Selic e CDBs
- Poupança: Rendimento de R$ 1.036,19 em seis meses e R$ 1.194,56 em 30 meses.
- CDBs de bancos médios: Rendimento de R$ 1.043,39 em seis meses e R$ 1.261,11 em 30 meses.
- Tesouro Selic: impactado pela baixa da Selic, rendendo próximo aos CDBs de grandes bancos.
Como escolher a melhor opção de Renda Fixa?
Durante esse período crítico para a poupança, existem alternativas de renda fixa que podem trazer rendimentos melhores. É fundamental os investidores considerarem suas metas financeiras, o prazo de investimento e a taxa de administração de cada produto financeiro.
Opções como CDBs, LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e títulos do Tesouro Direto se destacam nesse cenário. Cada perfil de investidor tem necessidades específicas, e o Banco do Brasil oferece diversos tipos de poupança para atender essas particularidades.
Portanto, é importante buscar informação e fazer simulações para entender qual investimento oferta melhores retornos dentro do seu perfil.