Apesar de um cenário de baixas no mercado de ações, especificamente com perdas significativas de mais de 30% até junho de 2024, a Tenda (TEND3) passa por um interessante processo de reestruturação que poderá reverter essa maré. As informações foram divulgadas pelo banco BTG Pactual, que manteve uma visão otimista sobre a empresa inserida no programa Minha Casa, Minha Vida.
Sob o olhar atento de analistas, a Tenda continua sendo uma das principais escolhas dentro do setor de construção no mercado de baixa renda. O BTG Pactual reitera uma recomendação de compra para TEND3, apontando um preço-alvo animador de R$ 18, o que configuraria um aumento de 67% com base nos últimos fechamentos.
Qual o potencial de crescimento para a Tenda em meio à crise?
Embora a Tenda tenha demonstrado um desempenho menos favorável no primeiro semestre de 2024, especialistas acreditam em uma reviravolta. Atualmente, a ação está sendo negociada a um preço considerado descontado, custando por volta de R$ 10,30, o que representa um P/E previsto para 2025 de 3,5 vezes.
Otimismo após r>enovação estratégica
O BTG Pactual destacou em relatório que, apesar dos riscos associados ao investimento na Tenda, o perfil rentável do projeto Minha Casa Minha Vida está em ascensão. Durante uma reunião recente com executivos da construtora, ficou evidente que a demanda por residências de baixa renda continua robusta e as margens de lucro estão melhorando.
O momento atual é marcado por uma consistente velocidade de vendas, influenciada pelo forte interesse no Minha Casa Minha Vida e até mesmo por uma promessa ministerial de adicionais de R$ 20 a R$ 25 bilhões ao orçamento do programa, o que poderia solidificar ainda mais a posição da Tenda no mercado.
Desenvolvimentos futuros e expansão da Alea
Além das operações principais, a Tenda tem investido na Alea, sua divisão de casas pré-fabricadas de madeira. A projeção é de consumo de caixa em 2024, mas a expectativa é de uma melhora significativa em 2025. A possibilidade de atrair novos investidores para a Alea poderia aumentar o valor percebido dessa divisão no mercado, uma manobra já vislumbrada pelos executivos da Tenda.
Embora os desafios sejam inegáveis, o contexto atual da Tenda oferece um peculiar ponto de inflexão para os investidores. A combinação de uma estratégia de reestruturação sólida e a eventual recuperação econômica do país pode significar uma virada de jogo para a empresa e seus acionistas nos próximos anos.