Avaliação Presidencial de Lula Mostra Declínio, Segundo Nova Pesquisa

Por: Maiana Moura

Uma pesquisa recente divulgada pela EXAME, realizada pelo instituto Futura Inteligência em colaboração com a Apex Partners, trouxe luz sobre o atual panorama da opinião pública brasileira a respeito do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os resultados deste mês indicam que a percepção negativa em relação ao presidente ultrapassou a positiva pela primeira vez, gerando discussões acaloradas sobre as possíveis causas deste fenômeno.

De acordo com o levantamento feito entre 18 e 21 de junho de 2024, 37,7% dos entrevistados classificam a gestão de Lula como ótima ou boa, uma redução de quatro pontos percentuais em relação ao último estudo.

Por outro lado, aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo cresceram para 44,2%, mostrando um aumento de oito pontos percentuais.

O que Mudou na Percepção Pública Sobre o Governo Lula?

Segundo José Luiz Orrico, fundador e diretor da Futura Inteligência, a análise detalhada revela um descolamento entre os indicadores econômicos e o sentimento da população, especialmente em tópicos críticos como inflação e desemprego.

Avaliação Regional do Presidente Lula

Nas regiões Nordeste e Norte do país, a avaliação de Lula teve uma melhor recepção, com algumas áreas até mostrando aumento nas avaliações positivas.

Contudo, no Sul, a insatisfação é mais acentuada, onde 54,4% classificam o desempenho do presidente como ruim ou péssimo, um considerável crescimento desde fevereiro deste ano.

Quem Está Mais Satisfeito com o Governo?

Maioria Feminina: As mulheres, especialmente aquelas acima de 45 anos, são parte significativa dos que aprovam a administração de Lula.

Perfil Educacional e Renda: Indivíduos com ensino fundamental e renda de até um salário mínimo tendem a visualizar o governo de forma mais favorável.

Fatores Religiosos e Geográficos: Católicos e residentes das regiões Nordeste e Norte também aparecem entre os mais satisfeitos.

Em contrapartida, homens de 25 a 59 anos, com níveis de educação médio e superior, e renda acima de um salário mínimo, junto a evangélicos e moradores do Sul e Centro-Oeste, são os que mais criticam o governo.

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