Cielo (CIEL3) Deixa a Bolsa: O Que Ocorre com as Ações dos Investidores?
Por: Maiana Moura
Recentemente, a Cielo (CIEL3) saiu da Bolsa de Valores após uma expressiva adesão à sua Oferta Pública de Aquisição (OPA).
Esse movimento tem gerado muitas dúvidas entre os investidores que possuíam as ações da companhia.
Para quem não está familiarizado, a OPA (Oferta Pública de Aquisição) é o processo oposto ao IPO (Oferta Pública Inicial).
Enquanto o IPO envolve a abertura de capital e a listagem de ações na Bolsa, a OPA marca o fechamento de capital de uma empresa, que deixa de ser negociada publicamente.
No caso da Cielo, a empresa propôs recomprar suas ações dos acionistas. Essa proposta foi votada em assembleia, onde se decidiram o preço e o prazo para a recompra das ações.
Os investidores que aceitaram a oferta receberão o valor acordado por suas ações.
Para aqueles que optaram por não vender suas ações na OPA, há a possibilidade de mantê-las em carteira.
Entretanto, essas ações perderão liquidez, o que significa que será mais difícil negociá-las no futuro.
Além disso, as informações financeiras, como relatórios trimestrais, deixarão de ser publicadas.
Essa falta de informação pode dificultar a avaliação do desempenho da empresa, tornando crucial seguir de perto as atividades da Cielo.