A recente atualização da taxa básica de juros, Selic, para 11,25% ao ano, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), gera efeitos significativos nos produtos de renda fixa.
Esse cenário levanta questões sobre a rentabilidade de investimentos desse tipo. Através de simulações, é possível entender como R$ 100 mil podem render em um ano sob as novas condições.
Utilizando uma calculadora especializada em renda fixa, foram analisados diferentes produtos do mercado financeiro, como o Tesouro Direto e a tradicional poupança.
A proposta foi considerar um investimento único, sem novos aportes, e estima-se que, no atual contexto, o Tesouro Selic possa render cerca de R$ 11.803,35 após 12 meses. Entretanto, a poupança apresentaria um retorno aproximado de R$ 6.170.
Quais são as opções de investimento e suas rentabilidades?
Os investimentos de renda fixa vêm em diversas formas, cada um com rendimentos diferentes em função da Selic. A simulação levou em conta uma gama de opções, incluindo Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e ETFs.
Os retornos são influenciados também por diferentes modalidades de rentabilidade: prefixada, pós-fixada ou atrelada ao IPCA (inflação).
- ETF IPCA+: Saldo final de R$ 115.323,85
- LCI e LCA Pós-fixado: Saldo final de R$ 112.991,82
- Tesouro Direto Pós-fixado: Saldo final de R$ 111.803,35
- Poupança: Saldo final de R$ 106.170,00
Esses números refletem estimativas baseadas em atuais condições de mercado, sendo fundamentais como projeções do que pode vir a acontecer, sem garantias absolutas de rentabilidade futura.
Quais são os riscos e tributações dos investimentos em renda fixa?
Investir em renda fixa requer atenção não apenas à rentabilidade, mas também aos riscos e impostos envolvidos.
A poupança, LCIs e LCAs têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda. Por outro lado, Tesouro Direto, CDBs e LCs sofrem tributação de acordo com uma tabela regressiva, impactando no retorno líquido do investimento.
Vale destacar que, embora as simulações mostrem potenciais ganhos, há sempre riscos associados a eventos econômicos que podem alterar as expectativas de retorno. Assim, as decisões de investimento devem ser alinhadas ao perfil de cada investidor.