O ministro da Fazenda. Fernando Haddad, afirmou recentemente que a reforma do IR (Imposto de Renda) está nas mãos do presidente Lula.
Este tema vem sendo debatido intensamente, principalmente pela promessa de campanha de corrigir a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para R$ 5.000. Atualmente, essa isenção é aplicada para rendas até dois salários mínimos, aproximadamente R$ 2.824.
Durante o programa “Bom Dia, Ministro”, Haddad revelou que a equipe econômica já apresentou diversos cenários possíveis para atender à demanda. Contudo, ele deixará para o presidente a decisão final sobre qual proposta será oficializada. Segundo Haddad, uma das opções parece muito promissora tanto econômica quanto politicamente.
A reforma do IR acontecerá?
A expectativa é alta quanto à definição das medidas que comporão a reforma do Imposto de Renda. Segundo Haddad, Lula deve consultar outros ministros e tomar uma decisão final em breve.
A proposta será então debatida e, possivelmente, implementada em etapas, conforme antecipado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.
O primeiro projeto dessa reforma deve focar na pessoa física, com a expectativa de ser enviado ao Congresso até o fim do ano. Mesmo assim, o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025 não menciona a atualização da tabela do IR para o próximo ano, lançando dúvidas sobre a isenção para quem ganha até dois salários mínimos por mês.
Quais são os cenários estudados?
Embora detalhes específicos das opções ainda não tenham sido divulgados, o ministro comentou que a proposta formulada pela área técnica é muito consistente. Alguns caminhos podem mostrar-se promissores tanto do ponto de vista econômico quanto político, sugerindo que a adoção de uma das alternativas pode trazer benefícios relevantes.
Como a reforma do IR impacta a economia?
A expansão da isenção do Imposto de Renda foi destacada por Lula durante sua campanha eleitoral. A visão econômica é de cautela, considerando o efeito nas contas públicas. Por outro lado, há apoio político pela possível elevação no poder de consumo das famílias, o que poderia gerar impulso na economia e benefícios para o governo.
Em 2023, a tabela do IR foi corrigida após oito anos, permitindo que aqueles que ganham até dois salários mínimos estivessem isentos. Mesmo assim, esse valor fica abaixo da promessa de R$ 5.000. A continuação desse processo é vista como uma espécie de compromisso para impulsionar a economia e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
O que esperar no futuro?
A promessa de campanha de corrigir a faixa de isenção para R$ 5.000 continua no centro das discussões, e a expectativa é de que seja implementada com cuidado para garantir um equilíbrio financeiro e econômico.